Vereador é preso após desacatar policiais

O vereador curitibano Emerson Prado (PSDB) foi preso na madrugada do último domingo (26) acusado de desacato aos policiais do 20° Batalhão Policial. Ele foi flagrado pelos PMs dentro do carro na rua Mauricio Fruet, no Cajuru, discutindo com a ex-mulher e reagiu ao ser abordado. O vereador negou tudo à Banda B.

No acesso ao Termo Circunstanciado 2012/176901 registrado no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul), há o registro de que à 1h40 da madrugada do dia 26, policiais do 20° Batalhão foram abordados pelo vigia do Terminal do Capão da Imbuia informando que havia um casal brigando com tapas dentro de um Gol, placa ASL 3824, na rua Mauricio Fruet, em frente ao número 254. Segundo o vigia, a mulher gritava por socorro.Os policiais abordaram o veículo e, segundo a versão deles, o vereador reagiu dizendo: "Seus policiais f.d.p., sou vereador, vocês estão pensando o quê? Vou te transferir para Fênix (município do interior do Paraná)", diz o termo.
Segundo a versão dos policiais, Prado teria reagido e tiveram que algemá-lo para que fosse encaminhado até o Ciac-Sul, no bairro Portão.
Lá, o vereador apresentou outra versão. Disse, segundo o termo circunstanciado, que estava conversando com sua ex-mulher e os policiais chegaram, já foram o xingando e o algemaram. Ao informar sua renda mensal ao escrivão, Prado disse que ganha R$ 100 por mês.
A mulher que estava com o vereador preferiu não registrar queixa contra ele.
Negativa - Ao ser questionado pela Banda B sobre o ocorrido, em entrevista por telefone na tarde desta segunda-feira (27), o vereador negou tudo. "Termo circunstanciado? Não, não eu acho que não, é uma informação errônea", disse.
Apesar da negativa, o vereador terá que comparecer em uma audiência de conciliação no Juizado Especial no dia 16 de março, às 16h20.
Álcool gel - Em agosto de 2009, o vereador Emerson Prado (PSDB) se envolveu em outro escândalo. Ele indiciado por estar dirigindo embriagado quando se envolveu em um acidente de trânsito também no bairro Cajuru, onde mora. Em seu depoimento, o vereador negou que tivesse bebido e justificou que o cheiro etílico descrito por policiais que o abordaram foi provocado pelo uso de álcool gel para prevenção da gripe A.

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